quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DENÚNCIA - CESPE - Universidade de Brasília - esquema

Segue reportagem do G1 sobre irregularidades encontradas no CESPE. Não é a toa que esta empresa cobra os tubos para fazer um Concurso Público.

A Controladoria-Geral da União (CGU) constatou, após análise, que de 2001 a 2005, R$ 573 milhões foram usados de forma ilegal pela administração do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília.

À frente do esquema, de acordo com a investigação, estava a então diretora do Cespe, Romilda Guimarães Macarini, que, além de pagar a si mais de R$ 587 mil por serviços prestados ao centro, teria beneficiado parentes. A lista tem 24 nomes. A soma dos salários pagos no período passa de R$ 1,4 milhão.

Diretores de fundações ligadas à universidade e professores também teriam sido beneficiados, por meio de prestação de serviço. Muitos não poderiam fazer isso, porque têm contrato de dedicação exclusiva.

Os auditores da CGU também constataram que em cinco anos a direção do Cespe fez pagamentos de forma irregular a 308 prestadores de serviços, com evidências de favorecimento. E fez reembolso de despesas sem a apresentação de comprovante, como, por exemplo, o pagamento de contas de telefones pessoais de valores altíssimos.

O relatório aponta ainda a compra de produtos que não têm nada a ver com concurso público, como espetinhos, meia-calça e até absorvente. Por ser uma instituição pública, o Cespe recebe cartão corporativo do governo para cobrir algumas despesas. O levantamento mostra excesso de saques e sem a comprovação devida.

Na análise da controladoria, fica claro ainda que a então diretoria do Cespe fazia manobras para sonegar impostos. Romilda fazia compras fracionadas para não precisar fazer licitação, como toner e cartuchos para impressora, no valor total de R$ 280 mil. No entanto, foram 51 processos em valor baixo.

Leia mais aqui.


Empresa juridicamente conhecida como "sem fins lucrativos", imagine se fosse lucrativa.

Além de cobrar um valor fixo absurdo para fazer o concurso, ainda cobra uma taxa de inscrição também muito cara.

Não é a primeira vez que esta empresa é denunciada por ilegalidades. Já foi processada anteriormente. Os orgãos públicos, que a contratam sem licitação pública, acham que é a prova de falhas.


Lamentável.

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