segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gabarito - Agente Penitenciário Federal

O gabarito para Agente Penitenciário Federal já está disponível no endereço da empresa organizadora.

O concurso foi realizado em meio a várias denúncias de falta de organização. Segue o relato de um candidato de Porto Velho-RO dado ao jornal eletrônico tudo rondonia.com.
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FUNRIO e o “Caoscurso Público” – Por Luiz Alexandre
Os problemas foram vários: falta de fiscais e muitos deles despreparados, atraso no início das provas, candidatos sem sala, falta de orientação, falhas aberrantes de segurança...
Mais uma vez a Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência – FUNRIO, organizadora do Concurso Público para Agente Penitenciário Federal do Quadro do Ministério da Justiça, consolidou-se no domingo, dia 15, como uma verdadeira “desorganizadora” do certame.
Pelo menos em Porto Velho foi assim, onde milhares de candidatos sofreram do início ao fim, na aplicação das provas objetivas, com informações desencontradas e flagrante desorganização.
Os problemas foram vários: falta de fiscais e muitos deles despreparados, atraso no início das provas, candidatos sem sala, falta de orientação, falhas aberrantes de segurança e muita correria.
A confusão foi logo no início, onde muitos candidatos não conseguiam localizar as suas salas. E quando encontravam, pasmem! As salas estavam sem fiscais, isso faltando 20 minutos para o início da prova, previamente marcada para começar às 12h. Resultado: uma hora de atraso!
Quem vos fala também foi vítima desse “caoscurso” público. Realizando a prova no Bloco E, Sala 01, nas dependências de uma Faculdade da Capital, eu e os demais candidatos fomos informados pela fiscal (por sinal, mais perdida que surdo em bingo) que poderíamos pegar o Caderno de Questões ao término do horário de aplicação da prova, na coordenação da Fundação no local.
Não foi o que ocorreu. O Edital diz que “ao candidato somente será permitido levar o caderno de questões da prova objetiva ao final do horário previsto para o término da prova”. No fim, muitos saíram prejudicados em não reaver o Caderno de Questões por conta da ineficiência do Fiscal em prestar a informação correta.
Nesta mesma sala, outra situação inusitada. A Fiscal orientou no início: “--- Quem tiver “revólve”, tira as “balas” e coloca debaixo da cadeira”. Ninguém conseguiu segurar as risadas. Mas como uma Fiscal poderia falar isso se no item 9.8.1 do Edital nº 01/2008 – SE/MJ, de 28 de novembro de 2008, está impresso que “Não realizará a prova o candidato que se apresentar ao local de prova portando arma.”? Tem que rir mesmo.
Endossa ainda a norma no item 9.19, d, do referido Edital que: “Terá sua prova anulada e será automaticamente eliminado do Concurso Público o candidato que, durante a realização da prova: (...) c) for surpreendido durante o período de realização de sua prova portando (carregando consigo, levando ou conduzindo) armas ou aparelhos eletrônicos (bip, telefone celular, qualquer tipo de relógio com mostrador digital, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, etc), quer seja na sala de prova ou nas dependências do seu local de prova”. Flagrante: um candidato que fez a prova no Bloco A, 1º andar, Sala 20, informou que dois concorrentes desmontaram pistolas que carregavam consigo e depositaram no saco plástico fornecido pela organizadora, sendo que nem deveriam estar portando arma de fogo, conforme previsto no Edital.
Ah! E a tal Fiscal (sem querer pegar muito no pé dela, mas os fatos me obrigam) disse também para ninguém ficar com “pescoçinho de girafa” tentando olhar a prova do outro. Nesse ponto já estávamos chamando-a de professora!
Como se não bastassem tantos erros, relato flagrantes de omissão nos procedimentos de segurança do certame. No princípio, todos os candidatos que portavam celulares deviam retirar a bateria e colocá-la junto com o aparelho dentro do tal saco plástico. Em meio à realização da prova, um toque de celular soou na sala, mas a Fiscal somente ameaçou que quem fosse pego com celular seria desclassificado e eliminado do concurso, no entanto, não tomou mais nenhuma atitude para coibir o que poderia ser um indício de fraude.
Na ida ao banheiro, outra omissão na segurança. Apesar de ter me colocado à disposição para que o Fiscal realizasse a revista através do detector de metais, o mesmo liberou minha entrada e saída sem realizar a fiscalização necessária com o fim de evitar qualquer tentativa de fraude. É lamentável.
Sem falar no conteúdo da prova, que estava mais para selecionar aqueles com aptidão para atuar em serviços burocráticos e/ou administrativos na administração pública, do que para o trabalho operacional nas penitenciárias federais. Não observamos uma questão sequer de gestão penitenciária.
Infelizmente, estas foram algumas situações que tanto eu, quanto vários outros candidatos enfrentaram na ocasião.
Que domingo! Que saudade de você, Cespe/UnB
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Um comentário:

  1. Olá, meu nome é Paulo. Fiz a prova em Porto Alegre e foi a mesma coisa, tinha um colega que estava ao meu lado que, após 1 hora, talvez um pouco mais, puxou o telefone celular que estava no bolso e colocou em cima da mesa, eu fiquei observando o fiscal, ao se dirigir ao colega, apenas pediu para que guardasse no saco plástico. Lamentável. Ninguém te revistava, ou pelo menos conferia se tu não possuia alguma cola no bolso. Era simples de colar, bastava possuir um resumo no bolso, e ir ao banheiro, em 3 ou 4 minutos com certeza tu consegues localizar 2 ou 3 respostas. Olha esse link, dá uma olhado no que ocorreu na outra escola de Porto Alegre.

    http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2405902.xml

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